Edu Falaschi, vocalista da banda Almah, que se apresentou na última
sexta-feira (20) no festival Metal Open Air, afirmou não ter apoiado a
organização do evento, que acabou cancelado neste domingo (22) após
diversas desistências de bandas e queixas de falta de estrutura.
"Ninguém nesse mundo apoiaria tamanho desrespeito e falta de organização
com as bandas e o público", escreveu ele no Facebook. Segundo ele, a
decisão de se apresentar no festival apesar de todas as complicações foi
tomada pensando apenas nos fãs que haviam viajado para conferir a
apresentação. "A gente não queria piorar o que já estava ruim",
comentou.
Sobre a organização do evento, Falaschi afirmou que viu muitas pessoas
trabalhando para fazer o melhor. "Daí, da própria van, a caminho do
hotel, naquele momento de empolgação, agradeci o festival e a produção,
como uma forma de incentivo para os próximos dias. Apesar de todo o
amadorismo, falta de caráter e desrespeito por parte da produção,
acreditem, havia pessoas sérias que estavam dando seu melhor lá. Mas o
lado porcalhão do festival fez com que quase tudo desse errado."
Para finalizar, o músico criticou o cenário do metal nacional. "Venho
constantemente avisando que a nossa cena está imensamente fraca,
desorganizada, desunida e completamente anti-profissional".
Entenda o caso
O festival Metal Open Air gerou muita polêmica nos últimos dias. Marcado para acontecer entre sexta (20) e domingo (22), em São Luís, capital do Maranhão, o evento sofreu com o cancelamento de diversas bandas, incluindo alguns dos headliners - como Anthrax, Blind Guardian, Ratos de Porão e o Rock N' Roll All Stars, grupo de Gene Simmons, que traria o ator Charlie Sheen ao MOA como mestre de cerimônias. Com todos os problemas, o festival teve atrasos enormes nos seus dois primeiros dias e acabou cancelado no domingo.
O festival Metal Open Air gerou muita polêmica nos últimos dias. Marcado para acontecer entre sexta (20) e domingo (22), em São Luís, capital do Maranhão, o evento sofreu com o cancelamento de diversas bandas, incluindo alguns dos headliners - como Anthrax, Blind Guardian, Ratos de Porão e o Rock N' Roll All Stars, grupo de Gene Simmons, que traria o ator Charlie Sheen ao MOA como mestre de cerimônias. Com todos os problemas, o festival teve atrasos enormes nos seus dois primeiros dias e acabou cancelado no domingo.
Apesar dos problemas com as bandas e reclamações gerais sobre
falta de estrutura - usuários do Twitter disseram que o acampamento do
festival estava localizado em um estábulo, por exemplo -, o festival
teve shows na sexta (20) e sábado (21). Os norte-americanos do Megadeth,
um dos headliners do festival, se apresentaram no palco do MOA. No
entanto, das 47 bandas previstas, apenas 13 subiram aos palcos do
festival.Entre as bandas canceladas, estavam os headliners Rock n' Roll
Stars, Anthrax, Blind Guardian e Ratos de Porão, além de nomes
importantes, como Hangar, Saxon, Venom e Andre Matos.
Kléber José Moreira, gerente do Procon de São Luís, falou ao Terra
que abriu um processo em parceria com o Ministério Público contra os
organizadores do evento. "Ainda assim o Procon vai receber ações
individuais, de pessoas que querem ser ressarcidas", explicou.
Em comunicado oficial, o Blind Guardian criticou duramente a
organização do festival. "Devido a enormes problemas técnicos e
administrativos, fomos forçados a cancelar. Parece que a produção local
não tem sido capaz de garantir a estrutura de um festival. No futuro,
teremos mais cuidado ao confirmarmos os shows."
Já o Rock N' Roll All Stars manifestou preocupação com os fãs em
sua nota de cancelamento. "Fomos informados, antes de voarmos para o
Brasil, que muitas outras bandas já cancelaram suas apresentações.
Estamos muito preocupados com a segurança de nossos fãs e dos artistas
que já estão no festival. Ouvimos relatos de que é o evento é perigoso e
um desastre. Por favor, tenham cuidado. Estamos ansiosos para fazer
rock com vocês no futuro".
Fonte: terra.com
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