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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Transmissão ao vivo do Orion Music + More (Festival do Metallica)



Segundo notícia publicada pela Fuse.tv, o Orion Music + More - o festival de dois dias do Metallica que acontece neste sábado e domingo, 23 e 24 de Junho - será transmitido pelo canal da emissora no YouTube, a partir das 18:30 (horário de Brasília).

Sábado - 23 de Junho


Domingo - 24 de Junho


No sábado, a apresentação do Metallica - que incluirá a execução na íntegra do álbum Ride The Lightning - está programada para iniciar as 22:00 (horário de Brasília). Já no domingo, o show está agendado para as 21:00 (horário de Brasília), com a execução na íntegra do disco preto.

A ordem e horário completo das apresentações podem ser conferidos no site oficial do festival, clicando aqui.  

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Projeto de Tony Iommi e Ian Gillan lança álbum em julho

Henrique Inglez de Souza em 21.06.2012 13:13

O WhoCares lança no mês que vem seu primeiro disco. O projeto é uma obra beneficente de Tony Iommi (Black Sabbath, Heaven & Hell) e Ian Gillan (Deep Purple). Será um trabalho duplo, composto pelas mesmas faixas que saíram com o single de 2011 junto com diversas raridades relacionadas às carreiras de ambos.

No total, serão 18 músicas, resgatadas dos arquivos do Black Sabbath, do Deep Purple e de Ian Gillan. Entre elas há 'Dick Pimple' (jam inédita do Deep Purple, dos primórdios de Steve Morse na banda), uma canção do Repo Depo (banda de Gillan entre 1991 e 1992), duas gravações nunca lançadas de Iommi com Glenn Hughes, parcerias e lados-B, além de versões ao vivo feitas em programas de rádio.

O single de 2011 trouxe as inéditas 'Out of My Mind' e 'Holy Water'. A primeira contou com Jon Lord (teclados/ex-Deep Purple), Nicko McBrain (bateria/Iron Maiden), Jason Newsted (baixo/ex-Metallica), Mikko Lindström (guitarria/H.I.M.), além de Iommi e Gillan.

O WhoCares surgiu para arrecadar fundos que pudessem ser destinados à reconstrução de uma escola de música na Armênia. Essa foi a segunda vez que Tony Iommi e Ian Gillan se juntaram para ajudar aquele país. Em 1989, ambos fizeram parte de um projeto com outros astros mundiais, o qual regravou o clássico do Deep Purple 'Smoke on the Water' para ajudar as vítimas do terremoto que abalou os armênios em 1988.

O álbum sairá no dia 13 de julho. Confira abaixo seu repertório:

CD 1
01. Out of My Mind (WhoCares)
02. Zero the Hero (Black Sabath)
03. Trashed (Ian Gillan, com Tony Iommi, Ian Paice e Roger Glover)
04. Get Away (M. Rakintzis com Ian Gillan/até então, lançado somente na Grécia)
05. Slip Away (Tony Iommi com Glenn Hughes)
06. Don’t Hold Me Back (Ian Gillan)
07. She Thinks It’s a Crime (Ian Gillan)
08. Easy Come, Easy Go (Repo Depo com Ian Gillan)
09. Smoke on the Water (Deep Purple com Ronnie James Dio)

CD 2
01. Holy Water (WhoCares)
02. Anno Mundi (Black Sabbath)
03. Let it Down Easy (Tony Iommi com Glenn Hughes)
04. Hole in My Vest (Ian Gillan)
05. Can't Believe You Wanna Leave Me (Gillan & Glover com Dr. John)
06. Can I Get a Witness (Ian Gillan & The Javelins)
07. No Laughing in Heaven (Garth Rockett & The Moonshiners aka IG)
08. When a Blind Man Cries (Ian Gillan)
09. Dick Pimple (Deep Purple)

Veja abaixo o clipe de 'Out of My Mind':


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Orion Music + More: É nesse final de semana

Não vai poder ir ao Orion Music + More, neste final de semana? Uma parceria com a Fuse vai proporcionar a exibição de performances de bandas como Modest Mouse, Lucero, THE GASLIGHT ANTHEM, Eric Church, Best Coast e ainda dois shows do Metallica

Detalhes: http://on.fuse.tv/MbV0T3



terça-feira, 19 de junho de 2012

Delinquentes / Dia D – O desembarque do underground na praça da república (uma visão de dentro das trincheiras de mais uma batalha vencida).

Texto extraído do site http://delinquenteshc.blogspot.com.br/


Por Jayme katarro.

Gravação do DVD Planeta dos Macacos – Delinquentes
Praça da República – 20/05/2012
 
Deixo claro que essa é uma visão particular do Dia D, de quem participou diretamente da obra. Pode parecer pretensioso em algumas horas, mas tentei ser o mais verdadeiro possível a tudo que aconteceu nesse grande dia para a banda (talvez o dia mais importante da história dos Delinquentes até o momento).

Não à toa a praça da república foi escolhida como local para a gravação do 1º DVD individual dos Delinquentes, Planeta dos Macacos (participamos da gravação de uma coletânea da Pro-Rock em 2010, junto com o Norman Bates e Rennegados, o Bodas de Ouro, mas que infelizmente ainda não foi concluído). A praça, com toda a sua pompa e beleza turística, também acolhe há décadas a cena roqueira da cidade, desde o tempo dos saudosos shows no teatro Waldemar Henrique (conhecido na época como o “Templo do Rock Paraense”), passando pelo clássico Rock 24 Horas (ressalto que o último, que terminou em confusão, não aconteceu nessa referida praça, e sim na praça Waldemar Henrique, na época, praça Kennedy), até os dias de hoje, onde a mesma se tornou point de jovens de todas as espécies do underground local. E nesse dia 20 de maio, sob a alcunha de Dia D, não poderia ser diferente.
Confesso que o meu maior medo, de meses à fio, era que caísse uma chuva daquelas de parar a cidade, já que não haveria palco para o show e consequentemente cobertura (ideia perigosa mas brilhante da Priscilla Brasil, pois acabou contribuindo para um cenário belíssimo e peculiar). Mas até São Pedro provou ter sua simpatia pelo punk, colaborando para que um dia bonito contemplasse um show para ficar na memória e devidamente registrado para as imagens do DVD.
Desde cedo, ainda na passagem de som, começamos a presenciar a chegada de várias tribos de estilos diferentes, num clima que há muito tempo não víamos ali na praça. Uma coisa que me chamou muito a atenção foi a quantidade de crianças, devidamente acompanhadas de seus marmanjos pais e em alguns casos, até netos, curtindo o clima que se instaurou na praça. Eram as várias gerações se encontrando e fazendo parte num coro só, pois a felicidade estava estampada nos rostos e atitudes da moçada. Aliás, um clima irradiante que também estava presente nos bastidores, apesar da passagem de som demorada e cansativa, devido à calibragem da captação do áudio.
Um pouco antes das 16h, como previsto, começou à rolar som mecânico, num set especial que eu mesmo preparei para o dia, que incluía clássicos de várias épocas do rock local, nacional e internacional, logicamente, com o bom e velho punk & metal incluído que tanto fez a cabeça de décadas naqueles gramados. E foi com essa trilha sonora que pudemos presenciar que seria um dia mesmo especial, pois várias pessoas estavam desde cedo em clima de confraternização, alguns até mesmo agitando como se já tivéssemos tocando.
Com o sol quase se pondo, Priscilla Brasil da Greenvision e diretora do DVD dá a ordem que esperávamos e Nazaco, percussionista do Trio Manari, dá início ao ritual com sua introdução sinistra e enigmática (que ele mesmo apelidou de “A Floresta”). A banda segue então do Ica (antigo Núcleo de Arte da UFPA) até o palco, passando pelo meio da galera, em mais uma ideia brilhante dela.
Com certa dificuldade chegamos ao palco e com o anuncio do Nazaco, batizamos o dia com Indiocídio, e aí sim pudemos sentir como estava o clima de euforia do público, interagindo e cantando os sons, com rodas de pogo e moshes enormes e gigantescas. Apesar de estarmos esperando o nosso habitual público, era nítido a energia que acabou contagiando a banda, pois quando eu olhava para os lados, via só sorrisos nos rostos de meus parceiros de palco. O público na frente deu muito trabalho aos seguranças, empurrando o show todo as grades de proteção. Era a primeira vez que levávamos tanta gente assim para um show unicamente nosso e dava para ver também que haviam bastante pessoas no gramado da praça, numa fileira que se estendia até o monumento e arredores e também por trás do anfiteatro. Era como se estivéssemos cercados numa arena medieval, e só então fui entender de fato a ideia da diretora.
No meio do show, uma queda de energia,  nos fez começar a música Vagamundo novamente. Também demos uma pequena pausa de alguns minutos para trocar a bateria da câmera da grua, cortesia da Funtelpa, sempre parceira da banda e da cena local. Fora isso, tudo foi ocorrendo na mais perfeita ordem. Em Cemitérios, anuncio as participações do Leandro do Baixo Calão e Djair do Antcorpus (de Parauapebas), ambos com vocais grotescos que deram um ar mais agressivo ainda para a música e com performances arrebatadoras. Chamar o Djair foi mais que uma obrigação, criando um link com o metal do interior do estado, nas mãos dessa figura que tanto batalha pela cena por lá. E Leandro, bem, Leandro é rei no underground local. Não podia faltar de maneira alguma numa festa dessas. A outra participação, vinda direta de São Paulo para a gravação, era a Sammliz, que, ao ser anunciada em Um Belo Dia pra Morrer, foi ovacionada pelo público, famintos que estavam de um show do Madame Saatan. Com seu carisma de palco ímpar, deu um ganho extra ao show e fez por merecer sua longa viagem (depois me confessando feliz em um bar que esse show valeu por 3 meses dela longe de um palco).
Pedrinho, Pablo e Raphael estavam com uma energia extra, como que exalando nos sons a essência da sede que estavam por esse dia. Não à toa. Foram meses preparando o repertório e ensaiando com afinco para que tudo pudesse ocorrer com um mínimo de erro (o que é até natural acontecer, e de fato aconteceu, devido a própria energia do show).
No repertório, iam se mesclando clássicos de todas as épocas com as mais novas, com a moçada cantando em uníssono todas como se fossem de uma mesma fase. Era como se músicas como Gueto e O Viciado (da década de 80) eram irmãs de outras mais recentes como Formigueiro Febril e L’uomo Delinquente.
Depois de 16 músicas, agradeci todos os apoiadores e envolvidos e nos despedimos com Matança de Animais, aonde pude ver sem modéstias uma das maiores rodas de pogo em uma banda local na cidade. Após isso, voltamos para repetir (à pedidos da produção) a música Planeta dos Macacos e findamos pra valer com Ferrovia Norte Sul (que não deve entrar no DVD), da extinta banda mineira N.A.D.A., cover que levamos desde a década de 80 e que muito representa a história da banda.
Após isso, só nos restava comemorar com amigos, fãs e familiares no camarim e na praça, aonde ouvi de várias pessoas que foi um show que resgatou na memória de quase todos os bons anos de shows na praça. Aliás, o maior saldo positivo foi que entregamos a praça intacta, pois no dia seguinte, ainda estavam lá as mesmas plantas e gramados que eu pensei que seriam devastados no dia. Alem disso, não houve uma incidência de brigas ou confusões, terminando de vez com esse estigma antigo que compara o rock local com vandalismos e depreciações.
 
Agora é esperar pela edição e chegada da fábrica desse grande material que temos em mãos, o que deve acontecer lá por outubro ou novembro. Já pude assistir algumas imagens do dia e posso dizer que são imagens muito porradas, de uma maneira que ainda não vi aqui em Belém. Pelas próprias fotos e vídeos caseiros que pipocaram na net dá para se ter uma ideia do resultado positivo que foi. Parabéns à todos!!!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Metallica - For Whom the Bell Tolls (Live) [Cliff 'Em All]


Metallica - Sad But True (Live - Nurnberg, Germany) - MetOnTour

Metallica ajuda a polícia a procurar assassino

por Rolling Stone EUA
14 de Junho de 2012 às 10:20
 
O frontman do Metallica James Hetfield gravou um vídeo de serviço público para ajudar as autoridades a encontrar um homem suspeito de assassinar a estudante da Virginia Tech Morgan Harrington. O crime aconteceu após um show da banda em 2009 em Charlottesville, Virginia. Hetfield mostra um retrato falado do suspeito e implora para que os fãs se manifestem. "Lembre-se, qualquer informação, não importa o quão pequena ache que ela é, pode ser uma parte crucial necessária aos investigadores para resolver o caso”, ele diz.

Agentes do FBI usaram o DNA encontrado no corpo de Harrington para associar seu assassino a um estupro ocorrido em 2005, em Fairfax City, Virginia. A polícia teme que o suspeito seja predador e possa atacar outras mulheres, se é que já não o fez. A organização The Jefferson Area Crime Stoppers está oferecendo US$ 100 por qualquer informação que leve a uma prisão e o Metallica acrescentou mais US$ 50 mil de recompensa. 


terça-feira, 12 de junho de 2012

Dream Theater fará cinco shows no Brasil

O Dream Theater anunciou shows pela América do Sul entre agosto e início de setembro. O quinteto norte-americano traz a turnê que promove seu mais recente álbum, 'A Dramatic Turn of Events' (2011). O trabalho marca a estréia do baterista Mike Mangini – completam o time James LaBrie (vocal), John Myung (baixo), John Petrucci (guitarra) e Jordan Rudess (teclado).

Do total das 13 apresentações confirmadas, cinco serão no Brasil. As informações referentes aos valores e à venda dos ingressos serão divulgadas em breve. ingressos ainda não estão disponíveis. Veja abaixo as datas divulgadas para o país:

- 24/08: Porto Alegre (Pepsi on Stage)
- 26/08: São Paulo (Credicard Hall)
- 29/08: Belo Horizonte (Chevrolet Hall)
- 30/08: Rio de Janeiro (Citibank Hall)
- 01/09: Brasília (Centro de Convenções Ulysses Guimarães)

Bridges In The Sky: 


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Vídeo com Metallica, tocando um medley de músicas do Mercyful Fate, com King Diamond no vocal

Em novembro de 1998, o Metallica lançou um álbum duplo, chamado "Garage Inc.", onde a banda gravou covers de grupos que influenciaram em seu surgimento há 30 anos. Diamond Head, Black Sabbath, Misfits, Motörhead e Mercyful Fate foram alguns dos homenageados. 

Neste vídeo, temos o registro do histórico encontro entre Metallica e King Diamond (vocalista do Mercyful Fate). Esta participação de Diamond aconteceu em fevereiro de 2011. Um novo encontro aconteceu no show de aniversário de 30 anos do Metallica em dezembro de 2011.
 
 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Heavy Metal brasileiro, que começou no Pará, faz 30 anos.

Esta reportagem, de Silvio Essinger, foi exibida originalmente no jornal O Globo, em 03/06/2012.

Belém do Pará, terra do carimbó, começo dos anos 1980. Decididos a ser reconhecidos como a banda mais pesada e mais rápida do planeta, os jovens integrantes do Stress (o mais conceituado entre os poucos nomes que se dedicavam ao chamado "rock pauleira" na cidade) catam todo o dinheiro que conseguem arrecadar e se mandam para o Rio de Janeiro, para gravar um disco. A gravação não sai nem um pouco parecida com o que eles imaginavam. Sem ter como pagar pela mixagem, eles fogem do estúdio com a fita debaixo do braço e, a partir dela, lançam o LP "Stress" — marco inicial do heavy metal brasileiro, que está completando 30 anos, puxando um inusitado movimento de resgate artístico/celebração saudosista.

Novos discos a caminho
Um documentário ("Brasil heavy metal"), novos discos de bandas dos primórdios (o próprio Stress, Metalmorphose, Dorsal Atlântica) e uma turnê da volta do Viper, para comemorar os 25 anos de seu primeiro LP, "Soldiers of sunrise", chamam a atenção para uma história poucas vezes contada com algum respeito: a de como garotos desafiaram os pais, a MPB, a Igreja, a direita e a esquerda pelo direito de cantar bem alto suas fantasias com demônios, mulheres fatais e guerreiros vikings.
— Quando a gente chegou ao Rio, esperava que houvesse mais bandas de metal — diz Roosevelt Bala, baixista e vocalista do Stress. — Mas no Circo Voador só tinha rock e blues. No nosso primeiro show lá, a plateia invadiu o palco e nos carregou nos ombros. Aí foi que ouvi: "É a primeira banda de heavy metal do Brasil!".

De volta à ativa desde 2001 (quando saiu a primeira reedição de "Stress", em CD e LP), o grupo prepara uma grande apresentação, em Belém, no dia 15 de novembro, para comemorar os 30 anos do show de lançamento do primeiro disco. Até lá, deve sair também, pelo selo português Metal Soldiers, um disco-tributo a eles, com participação, entre outros, dos veteranos cariocas Metalmorphose, Azul Limão e Taurus.

Fundada em 1981 e extinta desde 2000, a carioca Dorsal Atlântica não está exatamente de volta. Ela entrou em um projeto de crowdfunding, do portal Catarse (http://catarse.me/pt/), para gravar um disco com a sua formação clássica, que estava separada há mais de 20 anos.
— Eu nunca quis voltar — ataca o guitarrista, vocalista e fundador Carlos Lopes (à época, Carlos Vândalo). — O pessoal me enchia o saco para isso, mas não tenho interesse. O CD será em homenagem aos fãs dos nossos primeiros discos. Esse crowdfunding é a coisa mais socialista que fiz na vida. O povo decide se quer a Dorsal de volta.

O trato é simples: se até o dia 10 eles não conseguirem arrecadar os R$ 40 mil para custear as gravações, todos voltam a suas vidas normais. Caso sim, os fãs-apoiadores terão um disco clássico da banda, com músicas como "Stalingrado", "Operação Brother Sam", "Colonizado e entreguista", e o direito a ter seus nomes estampados no encarte.
Grupo com o qual a Dorsal dividiu seu primeiro LP ("Ultimatum", de 1985), o carioca Metalmorphose está lançando um DVD ao vivo ("Odisseia") e uma reedição em vinil de "Ultimatum". Além disso, prepara material para um novo disco.

Sucesso na Finlândia
O baixista André Bighinzoli conta que o estopim para a volta da banda foi um show do Stress no Rio, em 2007.
— Descobri que eu era uma celebridade e não sabia! — brinca. — Tinha comunidade do Metalmorphose no Orkut e fãs que tinham nascido depois de a banda acabar. Mais tarde, ainda vi uma banda finlandesa (o Força Macabra) tocando "Cavaleiro negro" (sucesso de "Ultimatum"). Foi uma cacetada.

Os paulistanos do Viper, por sua vez, voltam somente no mês de julho, com boa parte de sua formação mais notória (com o vocalista André Matos), para uma série de shows dos 25 anos de "Soldiers of sunrise". No dia 10, eles tocam no Rio, no Teatro Rival.
— Sempre nos pediam essa volta. E agora pintou uma proposta legal, do site Wikimetal. Como ninguém estava brigado, voltamos — diz o guitarrista (hoje também jornalista) Felipe Machado. — Marcamos ensaios secretos, estava todo mundo enferrujado. São solos complexos, músicas compridas...

Sobre "Soldiers of sunrise" (base do repertório dos shows, junto com o disco seguinte, "Theatre of fate", de 1989), Felipe é categórico.
— Era um disco muito ingênuo. O "Theatre" já é bem mais profissional — diz ele, que excursionou com o Viper por Japão e Europa nos anos 1990.
Guitarrista do Santuário (banda que debutou no disco "SP Metal Vol. 2", de 1985), Micka Michaelis é o diretor de "Brasil heavy metal", documentário a ser lançado neste ano, para falar dos primeiros tempos do metal brasileiro. A história começa nos anos 1970 e vai até o fim dos 1980, quando nomes como Sepultura e Viper entraram nos mercados europeu e japonês.
— É uma história um pouco melancólica a que contamos, mas a galera tinha muito coração. Todas aquelas bandas gostariam de ter sido profissionais, de ter vivido da música — diz Micka.